No que toca a
conhecer as pessoas, há quem diga que a primeira impressão é que conta. Outros
aconselham a prudência de deixar amadurecer a sensação inicial. A mim parece-me
que nem uma coisa, nem outra. Há rostos que, a um primeiro olhar, nos surgem
logo transparentes, o sorriso simpático e genuíno, os gestos naturais –
geralmente correspondem a pessoas que se apresentam sem filtros, são o que são
e delas posso esperar aquilo que o primeiro olhar me devolveu. Outros, pelo contrário, são baços, opacos, o
sorriso sonso, a linguagem corporal encolhida; pessoas calculistas,
assustadiças, em competição permanente que se apresentam receosas de que toquem
no seu acanhado mundo.
Felizmente rodeiam-me
pessoas luminosas... Podemos não estar sempre em concordância mas sei que falo
com quem vejo.
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