Chegar a casa (a propriamente dita, em Guimarães) e ter o lume aceso, o cheiro a lenha, o gato enroscado no sofá, a avó a emparceirar meias azuis com pretas, cinzentas, sempre com o ar mais compenetrado do mundo, a tentar que bata tudo certo.
Ir à cozinha, o lugar do encontro, e provar o arroz ainda no tacho, depenicar as travessas e participar na alegria das conversas desta família que, tal como a minha mãe diz, parece uma "família siciliana".
Agora que me distanciei, fiquei com a certeza de que a “nossa casa” é o ninho a que apetece sempre voltar.
Sem comentários:
Enviar um comentário