O tempo presente é sôfrego e vertiginoso; parece que nos
suga para dentro de uma máquina, que acelera as pessoas e as coloca em rota de colisão
umas com as outras. Corremos de um lado para o outro numa ânsia permanente,
sempre atrasados, desacertados.
Até um relógio
parado está certo duas vezes ao dia.
Paremos para
pensar.
E se a experiência
do tempo aceitasse a lentidão, acertasse com o ritmo biológico, da vida? Estamos
a viver tão rápido que nem aproveitamos aquilo tudo por que passamos e que tem
mais qualquer coisa para nos ensinar. A viver em sobressalto deixamos que nos
passem coisas ao lado, que nada dure quanto queremos. Será que a vivência do
tempo em turbilhão tem futuro? Será que é mais proveitoso?
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